"Origens da Wicca"

A Religão Wiccaniana é formada de várias tradições como a Gardneriana, Alexandrina, Diânica, Faery Wicca, Wicca, Saxônica, Celtica e outros, cada qual com suas peculiaridades e maneiras, atendendo assim as necessidades da grande variedade de temperamentos que existem entre as pessoas.

Várias dessas tradições foram formadas e introduzidas nos anos 60, e, embora seus rituais, costumes, ciclos místicos e simbolismos possam ser diferentes uns dos outros, todas se apoiam nos princípios comuns da Lei da Arte.

O dogma (leia-se aqui modo de pensar comum)principal da Arte Wicca é o Conselho Wiccaniano,um código moral simples e benevolente mas de grande aceitação e beleza:

" FAZE O QUE TU QUERES, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUES NINGUÉM"


Bem vindos, ao mundo da Magia!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Desvendando os Sabbats


CERIMÓNIAS A REALIZAR:
Durante o ano, são realizados 8 Sabbats:
Candlemass ou Imbolc (dia 10 de Agosto)
Equinócio de Outono ou Mabon (realizado no primeiro dia de Outono)
Beltane (dia 31 de Outubro)
Solstício de Inverno ou Yule (realizado no primeiro dia de Inverno)
Lammas ou Lughnasadh (dia 2 de Fevereiro)
Equinócio da Primavera ou Ostara (realizado no primeiro dia de Primavera)
Samhain (dia 30 de Abril)
Solstício de verão ou Litha (realizado no primeiro dia de Verão)
Para cada Sabbat, há um grande ritual a ser feito. O ideal é que no começo as pessoas façam os Sabbats seguindo algum livro, mas depois que façam seu próprio ritual, com a ajuda do que aprendem lendo e praticando.
SAMHAIN: Marca o Ano Novo pagão.
Conhecido também como o Dia das Bruxas, o Samhain é praticado no dia 30 de Abril no Brasil, e não em dia 31 de Outubro, como no hemisfério Norte.
É uma noite em que as barreiras entre a vida e a morte não são certas, permitindo aos ancestrais andarem entre os vivos.
Também conhecido como Festival dos Mortos ou Festival das maçãs, o Samhain era marcado como o momento do sacrifício, atualmente este já não se pratica.
Em alguns lugares, era a hora em que alguns animais eram mortos para garantir a comida no Inverno. Identificado com os animais, o Deus se esconde para assegurar sua existência.
O Samhain marca a morte simbólica do Deus Sol e sua passagem para a “terra da juventude” onde Ele espera o renascimento da Deusa Mãe no Yule.
Samhain é a hora de reflexão, de olhar para o ano passado, da morte. As bruxas relembram seus ancestrais e todos aqueles que se foram antes dessa noite, porque assim como o Deus deu a vida à terra, essa terra renascerá de novo.
YULE: A deusa dá a luz ao seu filho, o Deus.
Yule é a hora da maior escuridão e é o menor dia do ano. As pessoas de antigamente perceberam essas mudanças e pediram às forças da natureza para aumentarem os dias e diminuírem as noites.
As bruxas, às vezes, celebram o Yule um pouco antes do nascer do sol, e olham o sol se pondo como um final de seus esforços.
Como o Deus é o Sol, isso marca o ponto do ano em que o Sol renasce. As bruxas acendem velas, ou fogueiras para dar boas vindas à luz do Sol.
A Deusa, que trabalhou durante todo o Inverno, descansa. No Yule, celebram a volta do Sol, e a vida que ele traz.

IMBOLC: A Deusa recupera-se do nascimento e a força do Deus está aumentando com o aumento do poder do Sol.
Imbolc marca o período em que os animais começam a dar de mamar aos seus filhotes. Para as bruxas, é uma hora de criatividade e inspiração e é associado com a Deusa celta Brígida. Esse é um Sabbat de purificação depois da escuridão do Inverno, através da renovação do poder do Sol.
É também um festival de luz e fertilidade, marcado com enormes tochas, fogueiras e fogos em suas diversas formas. O fogo aqui representa a própria iluminação e inspiração. É uma hora tradicional para iniciações e dedicações.

OSTARA (EQUINÓCIO DA PRIMAVERA): O Equinócio de primavera marca o seu primeiro dia, e a Deusa ganha de novo sua força e trabalha com sua magia.

As horas do dia e da noite são iguais, a luz está alcançando a escuridão, e o jovem Deus está na maturidade. Este dia marca a mudança da demora do Inverno para a frutividade da nova estação. A Deusa envolve a terra com fertilidade, trazendo prosperidade em cada canto.
Enquanto andamos pela grama verde, podemos desfrutar da abundância da natureza.
É uma hora de começos, de ações, de “plantar” feitiços para colhê-los no futuro, etc. Agora é a hora da nossa viagem através dos portões para o reino de calor e da luz.

BELTANE: Quando a natureza está realmente florescendo, A Deusa e o Deus juntam-se. Isso assegura a abundância da próxima colheita e a continuação da vida.
As bruxas celebram o símbolo da fertilidade da Deusa em um ritual. Também conhecido como a festa da primavera, Beltane tem sido longamente celebrado com rituais, festas e danças ao redor de um mastro enfeitado.
Muitas pessoas colhem flores e galhos dos jardins para decorarem suas casas e a eles mesmos. As flores e coisas verdes, simbolizam a Deusa, e o mastro, o Deus.
Beltane marca o retorno da vitalidade, da calma, da esperança. É uma hora de amor e grande celebração, para desfrutamos das belezas que a vida nos oferece.

SOLSTÍCIO DE VERÃO: O Deus está no topo de seu poder.
É a maior hora do Sol e é marcado com o festival da luz. Também conhecido como Litha, o verão chega quando os poderes da natureza alcançam seu poder máximo. A Terra é banhada de fertilidade da Deusa e do Deus.
No passado, as pessoas saltavam sobre as fogueiras para encorajar a fertilidade, purificação, saúde e amor.
O fogo, mais uma vez, representa o Sol, festejado no dia mais longo do ano. O Solstício de Verão é um momento clássico para qualquer tipo de mágica.

LUGHNASADH: Era a hora em que os antepassados agradeciam os primeiros frutos da colheita.
O verão está acabando e o Deus virou sacrifício, sendo cortado de seus campos. É uma hora sagrada para o Deus Lugh, para agradecer, e fazer oferendas em gratidão.
Quando o verão passa, nós lembramos de seu calor e abundância de comida que comemos. Cada refeição é um ato de harmonia com a natureza, e nós lembramos que nada no universo é constante.

MABON (EQUINÓCIO DE OUTONO): A luz começa a diminuir, e o Deus começa sua jornada para o outro mundo.
Este é o término da colheita, começada no Lughnasadh. Mais uma vez o dia e a noite são iguais, equilibrados assim que o Deus começa sua grande aventura para o desconhecido e começa o renascimento da Deusa.
A natureza decai, deixando-se pronta ao Inverno, e parte para sua hora de descanso. A Deusa inclina no Sol nascente, quando o fogo queima dentro de seu útero. Ela sente a presença do Deus mesmo que ele esteja diminuindo.
É a colheita final. Agora, ficamos pronto para o Inverno chegar, é uma hora de equilíbrio.

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