"Origens da Wicca"

A Religão Wiccaniana é formada de várias tradições como a Gardneriana, Alexandrina, Diânica, Faery Wicca, Wicca, Saxônica, Celtica e outros, cada qual com suas peculiaridades e maneiras, atendendo assim as necessidades da grande variedade de temperamentos que existem entre as pessoas.

Várias dessas tradições foram formadas e introduzidas nos anos 60, e, embora seus rituais, costumes, ciclos místicos e simbolismos possam ser diferentes uns dos outros, todas se apoiam nos princípios comuns da Lei da Arte.

O dogma (leia-se aqui modo de pensar comum)principal da Arte Wicca é o Conselho Wiccaniano,um código moral simples e benevolente mas de grande aceitação e beleza:

" FAZE O QUE TU QUERES, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUES NINGUÉM"


Bem vindos, ao mundo da Magia!!!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

AVALON, A ILHA SAGRADA

            Saudações amigos!!!
            Existem muitos mistérios que envolvem a Sagrada ilha de Avalon.... Mistérios que muitos ja tentaram desvendar, sem sucesso... Até hoje, não se sabe se realmente é real sua história, ou se apenas uma lenda criada por um povo antigo.
Para os verdadeiros seguidores da Grande Mãe, para aqueles que têm a magia dentro do coração, Avalon realmente existe, e está em algum lugar, pronta para ser encontrada por aqueles que crêem em sua existência.
            Eu, não tenho dúvidas a respeito de sua existência, sinto sua presença constante dentro de meu coração... e um dia, nós, filhos de Avalon, retornaremos a esse lugar espetacular, de onde um dia saímos para mostrar ao mundo um pouco da sabedoria da grande Mãe!!!
Vejamos abaixo, o que livros e sites falam de Avalon. A visão da mitologia, e a visão de quem acredita em sua existência.
Boa leitura!!
Bênçãos da Deusa!!!


AVALON OU GLASTONBURY

Castelos e fortificações de pedra compõem boa parte da paisagem da Inglaterra rural. Em muitos deles, a passagem do Rei Arthur e de seus leais cavaleiros da Távola Redonda com seus feitos nobres deixou marcas, ajudando a construir suas histórias.
Mas é no sudoeste da Inglaterra, a 150 km de Londres, na cidadezinha de Glastonbury (um dos lugares mais sagrados da Inglaterra) que expedições arqueológicas encontraram não só vestígios de um Arthur em carne e osso como também do seu refúgio, a lendária Ilha de Avalon.
Para muitos respeitáveis estudiosos, porém, não há dúvidas de que a pacata e bucólica Glastonbury de hoje foi outrora a mítica Ilha de Avalon e atrai visitantes de todos os gêneros: românticos fascinados pela história do rei Arthur, peregrinos à procura da herança da antiga religião, místicos em busca do Santo Graal, em busca da energia que emana de Stonehenge que era ligada ao antigo rio Avalon, ainda quando Glastonbury era rodeada por pântanos, enquanto; os astrólogos são seduzidos pela existência de um zodíaco na paisagem, chamado Templo das Estrelas de Glastonbury por Katherine Maltwood.
Pesquisas arqueológicas atestam que os campos de Glastonbury há milhares de anos, foram pântanos drenados, ou seja, a cidade já foi uma ilha, o que reforça sua proximidade com as lendas de Avalon também chamada de "Ynis Vitrin" ou Ilha de Vidro. O nome Avalon tem origem no semi-deus celta Avalloc. Os Celtas a consideravam uma passagem para outro nível de existência.
Segundo pesquisadores, Avalon ainda pertencia ao mundo, a comunidade de lá convivia pacificamente com os cristãos, que ali chegaram pedindo abrigo. Foram acolhidos com a condição de que não interferissem nos cultos e nas tradições antigas. Diz-se que padre José de Arimatéia levou o cálice Graal contendo o sangue de Jesus para a ilha de Avalon (Glastonbury com seus pântanos atualmente drenados).

Em Avalon havia suas deusas e deuses, vivia em harmonia com a natureza, ao seu ritmo, seguindo as mudanças das estações do ano, os ciclos da lua com seus antigos rituais. Viviam lá as Sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza, conheciam a magia, as ervas para curar, os segredos do céu e das estrelas e a música principalmente...Em Avalon onde tudo florescia era iluminada pelo sol.
Entretanto, com o passar do tempo, os padres (não José de Arimatéia, que se “dizia”, teria uma concepção contrária de outros padres) começaram a ver os cultos pagãos como profanos, dizendo que em seus rituais o demônio era adorado, condenando-os. Muitas comunidades pagãs foram destruídas, e a partir de 391, com a consolidação do cristianismo como religião oficial do Império Romano, as perseguições tornaram-se maiores e os cultos pagãos foram totalmente proibidos.
Avalon é uma ilha sagrada. Há muitas eras, pertencia ao mundo, mas hoje, está entre a Terra e o Reino Encantado, cercado pelas brumas que encobrem a ilha e a separa do mundo dos homens.
Inúmeros sítios místicos da Bretanha envolvem uma história particularmente rica e variada, figurando em cultura druida, cristãos, cultos celtas, no ciclo arturiano e na espiritualidade da Nova Era. No entanto, mesmo as associações mais antigas são relativamente novas, se comparadas com os primórdios dos marcos sagrados. Há 6 mil anos ou mais, alguns desses sítios constituíam o solo sagrado de um povo mais remoto – os adoradores neolíticos da Deusa-Mãe.
A Deusa, uma divindade da mãe-terra reverenciada pelas sociedades primitivas em muitas partes do mundo, aparentemente teve seus seguidores na Inglaterra. Em Silbury Hill há uma enorme colina perto de Stonehenge, que teria representado o ventre da deusa grávida. Para erguê-la, seus construtores teriam feito um esforço prodigioso, arrastando cerca de 36 milhões de cestas cheias de terra, durante 15 anos.
A pedra-ovo, considerada símbolo da poderosa mãe cósmica pode possuir uma energia própria: Dowsers afirma que ela emite fortes vibrações. Com quase 40 metros de altura, uma estrutura artificial pré-histórica que alguns historiadores acreditam que ela representasse um olho, um símbolo usual da deusa-mãe. O morro em si seria a íris e o círculo em seu topo, a pupila.
A 1,50 quilômetro a leste de Glastonbury, ergue-se a mais de 150 metros de altitude outra colossal gravidez da terra, o Tor, um cone extraordinário, visível de todas as direções em um raio de mais de 30 quilômetros.
Ao redor de suas encostas os terraços construídos pelos homens formam um imenso labirinto que se enrosca até o corpo. Alguns pesquisadores acreditam que esses caminhos tortuosos foram projetados para a prática de rituais pagãos, na pré-história.
O Tor é coroado pela torre em ruínas de uma igreja dedicada a São Miguel, um célebre caçador de dragões e inimigo dos espíritos do mal.
Os monges medievais erigiram a igreja com o intuito de cristianizar o local e erradicar seus vínculos com reis e deuses pagãos.
O que na minha opinião, este tipo de estratégia nunca funcionou, pois a fé está dentro de nossos corações, em nossos pensamentos e a natureza é a nossa razão principal, não serão templos erguidos pelas mãos de mortais que irão fazer de nós pessoas boas ou ruins.
Segundo uma lenda celta, a entrada para Annwn, a morada subterrânea das fadas, pode ser encontrada através de túneis e câmaras naturais localizadas debaixo do Tor. Seria através desse portal que Gwynn ap Nudd, rei das fadas, teria partido em caçadas selvagens para encontrar e roubar os espíritos dos mortos.
O Tor de Glastonbury é inconfundível em uma vista aérea. Sobressai de tal maneira na paisagem, que induziu à hipótese de ter servido como referência para a aterrissagem de discos voadores. “Tor” em celta significa Portal, passagem; estaria ali o umbral que permite a passagem do nosso mundo para a ilha sagrada de Avalon.
                          
Uma tradição milenar relata também que está em Glastonbury (antiga Ilha de Avalon) o Poço do Cálice Sagrado (Chalice Well), onde José de Arimatéia, amigo e protetor de Cristo, no ano 37 d.C., teria escondido o Santo Graal, o cálice da Santa Ceia, contendo o sangue de Jesus. O poço fica nas proximidades da colina de Tor.
É um lugar muito apreciado para meditação. De uma fonte, sai uma água pura e cristalina com propriedades medicinais. O sangue do cálice teria sacralizado e tingido a água pura do poço.
Esta é realmente vermelha. Segundo cientistas, devido ao alto teor de ferro no solo. Para os turistas e locais, beber as águas do "Chalice Well" é beber da própria fonte da juventude.
Enfim, Glastonbury é um berço sagrado que abriga muitos mistérios...


AVALON, A ILHA SAGRADA DAS FADAS, BRUXAS...



Avalon,  palavra provavelmente do celta, abal: maçãs. A terra dos Deuses, a ilha das maçãs, um reino de pura beleza e amor, de maravilhas, da magia da grande Deusa, a busca constante de todo o ser humano que, apesar de todas as desilusões, ainda tem a esperança de fazer deste mundo uma lenda real, ou seja, um lugar melhor para se viver.
A maçã representa a imortalidade, o conhecimento e a magia. Existem vários relatos referentes a sua simbologia e às viagens célticas, conhecidas como Immran, ao Outro Mundo, supostamente, uma realidade contígua à realidade comum.
Os Immram, são jornadas místicas, nas quais um herói é atraído por uma fada, que lhe entrega um ramo de maçã e o convida para ir para o Outro Mundo, como em "A Viagem de Bran", Filho de Febal. Outro Immram, relata "A Viagem de Maelduin", que trata da busca do herói pelos assassinos de seu pai. Ele passa por uma ilha onde encontra uma macieira e dela corta um ramo com três maçãs. Estes frutos são capazes de saciar a sua fome e a de seus companheiros por quarenta dias sem ingestão de qualquer outro alimento. (Jean Markale, 1979:246).
Avalon também recebe o nome de Ilha Afortunada, pois suas colheitas são fartas e abundantes. Diz a lenda que, era governada por Morgana e suas nove irmãs, sacerdotisas guardiãs do caldeirão do renascimento, símbolo da Grande Deusa, capaz de curar todos os males. Além de evocar as brumas para adentrarem à ilha encantada.
Avalon está associada a Caer Siddi (Fortaleza das Fadas), o Outro Mundo ou Annwn, a Terra da Eterna Juventude. Ilha feérica, onde apenas o povo das fadas e os nobres cavalheiros de alma pura podiam adentrar.

Existia em Caer Siddi uma fonte que jorrava vinho doce e onde o envelhecimento e a doença eram desconhecidos. Entre os seus tesouros havia um caldeirão mágico, tema diretamente ligado à abundância existente na Ilha das Maçãs. (Ellis, 1992:25; Geoffroy de Monmouth, Vita Merlini e Jean Markale, A Grande Epopeia dos Celtas).
Na mitologia céltica existem dois tipos de mitos sobre o caldeirão: o caldeirão do renascimento e o caldeirão da abundância. Dagda, pai de todos os Deuses, possuía um caldeirão proveniente da cidade de Múrias. Ao provar dele, ninguém passava fome, (Ellis, 1992:77). Já Matholwch recebera o caldeirão do renascimento do Deus Bran e com ele era possível ressuscitar um morto, mas que perderia a capacidade de falar. (Mabinogion, 1988:31).
O caldeirão, mais tarde, deu origem ao mito do Graal, inicialmente nas obras de Chrétien de Troyes. Com a sua cristianização em fins do século XII, o conteúdo do cálice passou a ser o sangue de Cristo. Simbolizando o conhecimento e o alimento da alma. A propósito da temporalidade do Outro Mundo, representada pela "Insula Pomorum", Ilha Paradisíaca, onde a passagem do tempo não é percebida pelos humanos que para lá vão, como pode ser visto nos relatos sobre Bran. (Le Goff, 93).
A ilha sagrada de Avalon não existe nas dimensões de tempo e espaço conhecidos por nós. Ao longo dos séculos, as pessoas tentam localizá-la, em locais como: o País de Gales, a Irlanda, a Cornualha e a Bretanha.
A cidade de Glastonbury, em Somerset na Inglaterra, é particularmente associada a Avalon, através dos seus mitos e lendas locais, relacionando a colina do Tor como sendo a entrada do Annwn, lar de Gwynn ap Nud, o rei das fadas e guardião do submundo. Descendo a colina, em meio aos carvalhos, chega-se a "Chalice Well Gardens", os Jardins do Cálice Sagrado, fonte de água avermelhada com propriedades curativas, reforçando o mito do Santo Graal.
Invisíveis aos olhos descrentes, as brumas revelam seus mistérios apenas aos que servem ao princípio maior, junto aos Deuses. A lenda se torna realidade, mas o medo, como sempre, é o grande desafio daqueles que estão na travessia deste portal mágico, prestes a desvendar os segredos do Outro Mundo.
Avalon é o templo do mundo interior, terra da eterna magia e saber que oferece iniciação e esclarecimento a todos que iniciam nessa jornada. E, somente, aqueles que compreendem que a vida é infinita em suas possibilidades poderão abrir as portas deste mundo.
O universo nos coloca, sincronicamente, em caminhos que irão modificar não apenas a nossa existência, mas toda a realidade que nos cerca.
Avalon se apresenta nos corações daqueles que são sinceros e seguem o que lhes foi traçado pelos Deuses, mas, somente nós somos os responsáveis por tecer o fio do nosso destino.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

OS CELTAS



Olá amigos.
Hoje, falarei um pouco a respeito do povo Celta, povo da qual surgiu a minha tradição na bruxaria. Falarei um pouco sobre os mistérios que cercam sua historia, crenças e costumes.
Uma das coisas das quais temos certeza, é que o povo Celta era na verdade uma grande mistura de etnias pertencentes a várias tribos, por isso se explica a grande diversidade de costumes de seu povo. Tinhamos por exemplo os Celtas romanizados e os Celtas germanizados devido ao contato que tiveram com esses grupos.
Observando tais fatos, fica claro que os Celtas formaram uma fusão sucessiva de cultura e etnias o que permitiu para a criação de uma riquíssima mitologia, o que nos assegurou um rico material de pesquisa e estudo nos dias atuais.
Mas a história não define com precisão se os Celtas foram ou não um dos primeiros povos a habitar o continente europeu. Sabe-se apenas que boa parte da Europa tem em sua história uma herança celta.
Atualmente estuda-se a formação de dois grandes grupos de cultura céltica que podem ser identificados genericamente como “celtas continentais” e “celtas insulares”. Sendo que no primeiro grupo vemos os primeiros focos de imigração partindo da Europa central em direção ao que corresponde ao oeste e sul do Rio Danúbio para povoar o continente europeu. E mais tarde, vemos um grupo saindo da Península Ibérica rumo ao litoral Atlântico e as ilhas britânicas.
Os Celtas que conseguiram alcançar as ilhas britâncias isolaram-se dos demais e ajudaram a formar alguns povos, como os irlandeses e escoceses. Hoje busca-se recuperar essa identidade criada pelo povo Celta, mas é um trabalho que ainda levará anos para ser finalizado, se é que um dia será – era um costume agregar costumes, culturas e evoluir a partir disso, talvez por isso exista o mito acerca desse povo que era politeísta e com base em estudos, podemos verificar que eles acreditavam em inúmeros Deuses, os quais veneravam em rituais e cultos realizados junto a natureza.
A sociedade celta era centrada na unidade familiar (ou clann) e tribal. Sendo que, o tribal era o agrupamento de diversas famílias, que habitavam o mesmo espaço e viviam sob a orientação de um príncipe local, ou chefe. A organização céltica assemelhava-se em muitos pontos a organização feudal, pois possuía estratos sociais bem definidos e as tribos (ou, na Idade Média, feudos) não estavam subordinados diretamente a um governo central e forte. As tribos celtas eram autocéfalas, sendo unidas somente pelo idioma, religião e costumes.
Homens e mulheres eram tratados de forma igualitária. Em assuntos de interesse de toda tribo, as mulheres tinham o mesmo poder opinativo que os homens. Muitos estudiosos sugerem que este comportamento provenha de uma cultura com forte reverência a mulher, na figura da Deusa-Mãe. O povo celta era extremamente ligado a religião, sendo que esta jamais foi separada da política, da arte ou de qualquer outro campo da vida céltica, e foi exatamente a religião que fez dos celtas um povo consciente da importância feminina na sociedade.
A vida celta era centrada em um ambiente rural, sem grandes centros urbanos como Roma. A própria economia baseava-se na agricultura e no pastoreio, sendo que o comércio também tinha grande importância.
A vida cotidiana, atualmente, tem sido objeto de vários estudos. Escavações arqueológicas acabaram revelando aldeias com grande grau de conservação, possibilitando uma reprodução mais fidedigna do dia-a-dia celta.
Sabemos  que viviam em aldeias de orientação campestre, e descobertas arqueológicas revelam que viviam de maneira simplória em casas de madeira, argila e até pedra. Mas com grande preocupação no que se refere à decoração e ornamentação. Eram exímios no trabalho com metais, tanto que as peças e utensílios confeccionados pelos celtas circulavam em todo a Europa Ocidental. A caldeiraria é um notável exemplo da eminência céltica na metalurgia.
Mesmo cidadãos comuns mantinham em suas casas um número razoável de utensílios, como armas, foices, facões, enxadas e até peças ornamentais.
Sobre os hábitos alimentares, os cereais e as frutas eram comuns no cardápio celta, além da carne, fruto da caça. Sabe-se que eles consumiam o Hidromel, uma bebida alcoólica bastante antiga da espécie do vinho e, como o próprio nome sugere, era obtida através da mistura do mel e da água.
Os hábitos funerários, pelas evidências arqueológicas, indicam uma forte influência dos povos circunvizinhos. Aristocratas eram enterrados com diversos pertences cuidadosamente trabalhados, entre eles vasos, armas e outros. Era comum o morto ornar uma espécie de gargantilha de valor bastante significativo, chamada torqui. Esse tipo de colar era bastante peculiar da cultura celta, possuía forma tubular com desenhos de espirais concêntricos. Assim como em outras culturas, os ornamentos diziam muito sobre o morto. Os torquis de ouro, por exemplo, indicavam que o corpo sepultado era certamente um aristocrata.

Religião



Os celtas exaltavam as forças telúricas expressas nos ritos propiciatórios. A natureza era a expressão máxima da Deusa Mãe. A divindade máxima era feminina, a Deusa Mãe, cuja manifestação era a própria natureza e por isso a sociedade celta embora não fosse matriarcal mesmo assim a mulher era soberana no domínio das forças da natureza.  A religião celta era politeísta com características animistas, sendo os ritos quase sempre realizados ao ar livre. Suspeita-se que algumas das suas cerimônias envolviam sacrifícios humanos. O calendário anual possuía várias festas místicas, como o Imbolc e o Belthane, assim como celebrações dos equinócios e solstícios.
Embora se saiba que os celtas adoravam um grande número de divindades, do seu culto hoje pouco se conhece para além de alguns dos nomes. Tendo um fundo animista, a religião celta venerava múltiplas divindades associadas a atividades, fenômenos da natureza e coisas. Entre as divindades contavam-se Tailtiu e Macha, as deusas da natureza, e Epona, a deusa dos cavalos. Entre as divindades masculinas incluíam-se deuses como Goibiniu, o fabricante de cerveja, e Tan Hill, a divindade do fogo. O escritor romano Lucano faz menções a vários deuses celtas, como Taranis, Teutates e Esus, que, curiosamente, não parecem ter sido amplamente adorados ou relevantes.
Algumas divindades eram variantes de outras, refletindo a estrutura tribal e clânica dos povos celtas. A esta complexidade veio juntar-se a plêiade de divindades romanas, criando novas formas e designações. É nesse contexto que a deusa galo-romana dos cavalos, Epona, parece ser uma variante da deusa Rhiannon, adorada em Gales, ou ainda Macha, que era adorada na região do Ulster.
As crenças religiosa dos celtas também originaram muitos dos mitos europeus. Entre os mais conhecidos está o mito de Cernunnos, também chamado de Slough Feg ou Cornífero na forma latinizada, comprovadamente um dos mitos mais antigos da Europa ocidental, mas do qual pouco se conhece.
Com a assimilação no Roma, os deuses celtas perderam as suas características originais e passaram a ser identificados com as correspondentes divindades romanas. Posteriormente, com a ascensão do Cristianismo, a Velha Religião foi sendo gradualmente abandonada, sem nunca ter sido totalmente extinta, estando ainda hoje presente em muitos dos cultos de santos e nas crenças populares assimilados no cristianismo.
Com a crescente secularização da sociedade europeia, surgiram movimentos neo-pagãos pouco expressivos, que buscam a adaptação aos novos tempos das crenças do paganismo antigo, sendo alguns dos principais representantes a wicca e os neo-druidas, que embora contenham alguns elementos celtas, não são célticos, nem representam a cultura do povo celta.
OBSERVAÇÃO: A wicca tem sua origem na obra de ocultistas do século XX, como Gerald Brousseau Gardner e Aleister Crowley. Já o neo-druidismo não tem uma fonte única, sendo uma tentativa de reconstruir o druidismo da Antiguidade, tendo sua estruturação sido iniciada em sociedades secretas da Grã-Bretanha a partir do século XVIII.

MITOLOGIA

Consideram-se três as fontes principais sobre a mitologia celta, os autores greco-romanos, a arqueologia, e os documentos britânicos e irlandeses.
São riquíssimas as narrativas mitológicas celtas, principalmente as transmitidas oralmente em forma de poema, como "O Roubo de Gado em Cooley". Nesta, o herói irlandês Cú Chulainn enfrenta as forças da rainha Maeve para defender o seu condado. Outra narrativa, do Livro das Invasões (Lebor Gabala Erren), conta a lenda dos filhos de Míle Espáine e o seu trajecto até chegarem à Irlanda.
Outros legados dos celtas são as histórias do Ciclo do Rei Artur da Inglaterra e relatos míticos dos quais se originaram os contos de fadas, como, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho (onde a menina representa o Sol devorado pela noite do inverno, ou seja, o lobo).

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Animais Toten




O seu Animal Totem é aquele que, queira ou não, estará sempre presente, a seu lado, fazendo com que você reaja a determinadas situações.
Na maioria das vezes, a linguagem do povo é sábia, existem determinadas afirmações como: Tal pessoa tem olhos de lince, aquela pessoa reage tal qual uma cobra, aquele é esperto como uma raposa, e por aí vai. Mas o que será que isso quer dizer?
Não seria a crença inconsciente de que temos um animal totem que nos guia?Utilizar um animal não é escravizá-lo, como alguns autores de livros dão a entender. Transformar-se nesse animal é para que algumas coisas sejam facilitadas, o que você não poderia fazer usando o seu próprio corpo.A técnica utilizada de animais em projeção, é muito usada pelos Índios, sendo os Xamãs aqueles que a dominam. Como é uma técnica que depende em primeiro lugar da sensibilidade, não é ensinada de uma maneira comum. É necessário que você sensibilize dentro de você o animal, para que possa utilizá-lo. É muito importante que você vivencie o reino em que o Mundo Animal vive, ou seja, o Reino da Natureza.
É também muito importante, que você tenha dentro de si, o compromisso com a Grande Mãe, que saiba escutar o vento, que sinta o cheiro da chuva dias antes dela chegar, que conheça o céu que a abriga e principalmente, que se sinta inteiramente integrada aos Reinos Vegetal, Animal e Vegetal. Isto é, estar em total harmonia com os animais, as plantas, as pedras…
Somente depois de uma vivência plena com a Grande Mãe, é, que você verá que não precisa chamar por um determinado animal, ele por si virá até você, para ajudá-la.





Existem inúmeras formas de efetuar um ritual para descobrir o seu animal de poder. Particularmente, acho que essa é uma maneira bem simplificada, tanto para os bruxos solitários como para aqueles os que são membros de um coven.
Em uma noite de lua cheia, tome um banho de ervas, de sua preferência e sal grosso, coloque uma roupa limpa e confortável, dirija-se a um local tranqüilo, se possível ao ar livre. Acenda uma pequena fogueira, que deverá ser extinta ao final do ritual, tomando os devidos cuidados. Faça um círculo mágico com pedras previamente escolhidas, sente-se de pernas cruzadas no centro do círculo e de frente para a fogueira que deverá estar fora do círculo. Acenda uma vela branca à sua esquerda e um incenso à sua direita. Tenha à mão um maço de ervas secas de sua preferência, tipo: arruda, alecrim, benjoim, alfazema, etc.
Jogando um punhado de ervas na fogueira, faça a seguinte invocação:
-"Que o Grande Espírito esteja comigo hoje e sempre.
Eu (diga seu nome), seu (sua) filho (a), peço permissão para iniciar este ritual.
Espíritos ancestrais, acendam as chamas dos irmãos animais, para que iluminem meu caminho."
Jogue mais um punhado de ervas na fogueira e diga:
-"Ancestrais, antigos aliados, aqueles que trazem a memória do tempo, ouçam meu pedido, sintam minha intenção e estejam comigo. Nas patas do cavalo, nos olhos da coruja, nas asas da águia, nas garras da onça, no bico do gavião, que se acenda em minha alma a força do meu animal guardião."
Jogue mais um punhado de ervas na fogueira e diga:
-"Ancestrais, antigos aliados, aqueles que trazem a memória do tempo, ouçam meu pedido, sintam minha intenção e estejam comigo. Nas patas do cavalo, nos olhos da coruja, nas asas da águia, nas garras da onça, no bico do gavião, que se acenda em minha alma a força do meu animal guardião."
Jogue outro punhado de ervas na fogueira. E diga:
-"Que meu animal guardião se apresente agora, que eu possa sentí-lo e a ele me religar."
Respire profundamente e deixe a sua mente vagar em busca do animal. Com os olhos fechados, deixe que seu animal se apresente.
É possível que vente nesse momento ou ocorra algum fenômeno atmosférico, não se assuste. Sinta seu corpo, sinta seus pés, sinta as patas do animal fundindo-se aos seus pés e mãos.
Sinta suas pernas, braços e tronco. Sinta todas as partes de um animal se fundindo ao seu corpo.
Procure se identificar com o animal.
A essa altura você já saberá qual é este animal, então sinta a cabeça do animal fundindo-se à sua cabeça.Agora você é o animal, comece a sentir-se como o animal, não tema pois estará protegido no círculo mágico. Sua mente poderá assumir o animal e explorar o território sob a identidade do animal.
Se for um pássaro, poderá voar, se for um peixe experimentará a sensação de nadar, se for um felino sentirá seu poder e assim por diante. Concentre-se no animal e experimente o seu poder, seja o animal, viva o animal.
Este ritual poderá durar horas ou minutos, dependerá exclusivamente de você.
Quando quiser finalizar o ritual, agradeça ao Grande Espírito e as entidades presentes, por esta experiência, bata palma três vezes, dizendo:
-"Este ritual está encerrado".
Apague a fogueira, desfaça o círculo.
Caso não consiga despertar seu animal, no primeiro ritual, não desista e faça a seguinte oração:
-"Espíritos antigos, meus ancestrais, em nome do Grande Espírito, ouçam minha oração, revelem-me em sonho meu animal guardião."E repita o ritual na próxima Lua Cheia.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

As Diversas Faces da Lua e suas comemorações!


1. LUA NEGRA – A Transformação

A Lua Negra corresponde aos 3 últimos dias da Lua minguante. Ela é chamada dessa forma porque nesse momento não somos capazes de vê-la, ela não reflete o Sol, ela está em seu estado natural, sendo a Sombra.
A noite torna-se escura e completamente sombria, negra. É necessário saber que esse não é um período negativo ou impróprio para magias, pelo contrário, é um momento maravilhoso para os trabalhos mágicos, somente é necessário possuir experiência para fazê-los.
A coisa mais importante sobre o Esbath de Lua Negra é que apesar dele ser o primeiro do processo de amadurecimento – já que representa a transformação necessária aos primeiros passos – ele também é o ultimo que um inexperiente deve celebrar, pois antes de enfrentar nossos medos, de encarar nossos desequilíbrios, nossos erros e transtornos psicológicos, precisamos conhecer cada um desses problemas profundamente, de forma séria e madura. Precisamos ver de onde eles vêm, o que os alimentam, porque eles se mantêm e porque aumentam.
DECORAÇÃO E SINTONIZAÇÃO PARA O ESBATH:
A Decoração do Esbath de lua negra é muito individual. Sua cor, obviamente, é o preto podendo conter tons de roxo. Você deve espalhar por todo o local símbolos, imagens ou objetos que lembrem tudo aquilo que você tem medo, receio ou que de alguma forma prejudica sua liberdade e paz interior.
A decoração deve auxiliar em suas reflexões sobre suas sombras. A Sintonização corresponde a uns 15 minutos que você deve dedicar ao ambiente onde ocorrerá a celebração.
Respire fundo, sinta os cheiros, pare para ouvir os sons do local, olhe a sua volta e veja onde está, tente sentir a energia do lugar. Caso seja um lugar com uma história bonita reflita um pouco sobre essa história, tente entender porque você foi celebrar ali, ande por todo o local e interaja com a energia emanada por esse ambiente. Faça tudo isso em silêncio, respirando fundo, e preparando todo o seu corpo para o Esbath que está sendo iniciado.
Proceda à abertura do Círculo e às invocações referidas acima. Cada Esbath corresponde a um aspecto das divindades, a Lua Negra corresponde as Faces Negras dos Deuses, alguns exemplos dessas faces são: Hécate, Hades, Morrigan, Cibele, Lilith e vários outros.
Apenas após estudar, conhecer e se sintonizar com divindade é que estamos aptos para chamá-la em um ritual, com isso depois de trabalhar com a face negra do seu panteão, você deve criar sua forma de invocar tal divindade, pois já saberá como.
MEDITAÇÕES:
As meditações são direcionadas à transformação dos medos, ao equilíbrio e controle de todas as nossas forças internas que de alguma forma nos prejudicam. Jamais devemos tentar eliminar nossos sentimentos ou esconder nossas vontades, pois isso só as alimenta ainda mais! Precisamos aceitar que isso faz parte de nós. Devemos controlar e equilibrar tudo aquilo que existe dentro de nós, seja nossa parte Luz ou nossa parte Sombra.
Com o auto conhecimento somos capazes de compreender de onde nossos medos surgiram e porque certas atitudes e sentimentos são mantidos de forma desarmônica em nossa personalidade.
Nas meditações dos Esbbats de lua Negra os Wiccanos trabalham suas sombras, enfrentam seus medos, receios, traumas e sofrimentos. É um trabalho muito difícil e requer, além da seriedade já esperada, muito, mais muito esforço. Em tais meditações encaramos as faces Negras e elas auxiliam no processo de controlo das sombras, os Deuses nos ajudam a morrer para renascermos mais fortes.
DANÇAS, CÂNTICOS E ORAÇÕES:
Como já ficou visível o Esbath é direcionado ao nosso interior, e alguns tipos de danças são muito importantes e utilizados pelas bruxas para favorecer o relaxamento e amadurecimento.
A dança mais comum é chamada de dança dos sons naturais ou ritmos silenciosos, consiste em ficar de pé (quando sozinha e em local adequado pode ficar nua) e em pleno silêncio. Comece a movimentar o corpo calmamente da forma que desejar, com o tempo aumente a força e rapidez dos movimentos até que esteja dançando em seu próprio ritmo livre, solto e de acordo com o seu corpo.
Enquanto dança tente colocar para fora todas as energias ruins que estão no seu corpo ou que são enviadas a você e cante: Cante qualquer som, faça sons variados, crie ritmos, trabalhe o seu interior, acalme seu coração, organize suas energias, equilibre seu corpo. É comum criar Cânticos para os Deuses presentes nos Esbbats, use sua criatividade, use ritmo, rimas e sons variados todos ligados ao princípio básico do Esbath: Transformação a partir do controle de nossas sombras.
Os Bruxos conversam com suas divindades, obviamente de uma forma diferente, mas conversam, pedem e agradecem da mesma forma que todas as outras religiões. As orações podem ser espontâneas ou montadas com antecedência, podem ser ritmadas ou não, devem apenas estar relacionadas ao Esbath. Conversem com os Deuses, peçam ajuda para enfrentar, compreender e controlar suas sombras.
Encarem todas as imagens e sensações que os Deuses vão lhe mandar para auxiliá-los nesse momento. Tenham fé! Apenas não esqueçam um dos adágios wiccanos:
“Cuidado com o que pede aos Deuses, pois eles podem realizar”
Se você não está pronto para enfrentar determinado transtorno ou trauma, deixe claro em sua conversa que não é a hora de mexer nisso, e que você precisa resolver primeiro outros medos mais simples para ganhar força e maturidade para enfrentar os problemas mais complexos. Isso é necessário porque os Deuses vão lhe enviar seus problemas com força, vai ser como se você os estivesse vivenciando naquele momento, sentirá o medo com a maior intensidade possível, então esteja preparado.


2. LUA NOVA – A Criação

Normalmente as pessoas encaram a Lua Nova como uma Lua parada, sem uma boa energia mágica e isto é um erro, pois a lua continua andando, continua em movimento, gerando influência.
Precisamos é compreender o tipo de influência que essa lua gera, tanto energeticamente como simbolicamente nas celebrações.
O nome Lua Nova vem da influência energética provocada por ela, e da própria análise na imagem dela no céu. Normalmente as mulheres começam a libertar seus hormônios recém-criados nesse momento e a Lua retorna ao céu nesse período, como se tivesse morrido, passado por uma transformação e retornado, sendo criada novamente.
DECORAÇÃO E SINTONIZAÇÃO:
A Decoração do Esbath de lua nova é também muito individual, sua cor, normalmente é o branco podendo usar tons claros, o verde, azul e amarelo claro normalmente são usados. Você deve espalhar por todo o local símbolos, imagens ou objetos que lembrem tudo aquilo que você deseja iniciar, seus projetos, suas anotações, desenhos, fotos da casa nova, o currículo… A decoração deve auxiliar em suas reflexões e no envio de suas energias para esse projetos.
A Sintonização corresponde a uns 15 minutos que você deve dedicar ao ambiente onde ocorrerá a celebração e segue os padrões da mencionada anteriormente. Proceda então à abertura do Círculo e às invocações.
Cada Esbath corresponde a um aspecto das divindades, a Lua Nova corresponde as Faces Jovens/virgens dos Deuses, alguns exemplos dessas faces são: Ártemis, Eros, Angus Mac Og, Blodeuwedd e vários outros.
Na simbologia do Esbath, nesse momento a Deusa nasceu, ela é a jovem donzela. As crianças, e demais animais jovens são abençoados por ela. Sendo assim, é normal enviar bênçãos aos mais novos do grupo, ou aos parentes recém-chegados, assim como também abençoar os novos animais e plantas que nos circulam.
MEDITAÇÕES:
As meditações são direcionadas à criação de novos projetos, organização de novas idéias e estruturação de todos os novos objetivos.
Imagine que você conquistou um novo emprego, nesse momento de lua nova você deve meditar sobre quais são as atitudes e posturas que deve tomar no mesmo, organizar seus horários, meditar sobre a melhor forma de aproveitar esse emprego e quais são os objetivos que você tem para melhorar. Essa meditação também deve possuir uma reflexão para nossas mudanças internas, tudo de novo que está ocorrendo em nosso ser, conseguimos eliminar nossas sombras no Esbath passado? Então como estamos nos sentindo com isso? Precisamos ver como essa mudança está agindo no nosso comportamento e na forma de encarar as coisas, para que possamos trabalhar isso.
Podemos meditar sobre lendas ou a história de criações, seja do nascimento de Deuses, a criação de cidades (a nossa, por exemplo), o nosso próprio nascimento, e demais criações. Como foi o nosso início? Quem estava presente no início de nossa vida e não se encontra mais? Que mudanças a saída dessas pessoas representou? Como nós iniciamos nossos projetos, nosso passado influencia? Tudo que representa criação e novidade pode ser analisado.


3. LUA CRESCENTE – O Amadurecimento

A lua crescente representa um momento muito importante dentro dos Esbbats, o amadurecimento das idéias, dos objetivos, e do próprio conhecimento.
Na Lua Negra transformamos, na Nova criamos e na crescente colocamos em prática nossos objetivos. Nesse momento a Deusa transita entre sua face jovem à sua face mãe e senhora, ela realmente está crescendo e amadurecendo, é um bom momento para despertar novas sensibilidades e para verificar o andamento de toda a sua vida. Proceda à limpeza e purificação como já referido.
DECORAÇÃO E SINTONIZAÇÃO:
A Decoração do Esbath de lua crescente é também muito individual, sua cor normalmente é o verde ou o amarelo, cores ligadas a crescimento e abundância, porém você pode incluir outros tons da forma que desejar. Você deve espalhar por todo o local símbolos, imagens ou objetos que lembrem tudo aquilo que você deseja por em prática e fazer prosperar e crescer, seus projetos, coisas do trabalho, desenhos dos objetivos, fotos da família e do parceiro(a).
A decoração deve auxiliar em suas reflexões e no envio de suas energias para esse projetos. A Sintonização corresponde a uns 15 minutos tal como as outras. Proceda à abertura do Círculo e invocações.
Cada Esbath corresponde a um aspecto das divindades, a Lua Crescente corresponde as Faces ligadas a fartura e ao crescimento, alguns exemplos dessas faces são: Pan, Hera, Danu, e vários outros. Na simbologia do Esbath, nesse momento a Deusa é donzela, já amadurecida e crescendo.
Os adolescentes, e demais animais em crescimento são abençoados por ela. Sendo assim, é normal enviar bênçãos aos jovens que acabaram de entrar na puberdade e estão se tornando homens e mulheres maduros, assim como abençoar os animais que já se tornaram férteis e estão concluindo seu crescimento, as plantas também não devem ser esquecidas e deve-se celebrar com bênçãos todas aquelas que vingaram e estão crescendo.
MEDITAÇÕES:
As meditações são direcionadas ao crescimento de projetos, a abundância e seqüência de nossos objetivos. Imagine que você deseja ter um bom rendimento financeiro ou um crescimento no seu contacto e união com a família, nesse momento de lua crescente você deve meditar sobre quais são as atitudes e posturas que deve tomar para que tudo possa crescer e prosperar, e deve pôr em prática tudo isso.
Essa meditação também deve possuir uma reflexão para nossas mudanças internas, devemos verificar o que foi criado no Sabbats passado e colocar tudo para prosperar, devemos guiar o crescimento de nossos sentimentos e gerar uma harmonia, para que nada cresça além do devido.
Podemos meditar sobre lendas ou histórias de fertilidade, de crescimento, de abundância. Seja as vitórias dos Deuses, o crescimento das cidades, a nosso próprio amadurecimento e etc. Como foi o nosso crescimento? Quem estava presente na nossa puberdade? Como lidamos com isso? O que aprendemos e levamos até hoje no nosso amadurecimento como pessoas? Como nós fortalecemos nossos projetos, realizamos nossos sonhos de criança, ou criamos outros? Tudo que representa crescimento e expansão pode ser analisado.


4. LUA CHEIA – A Força

A lua Cheia representa o momento mais importante dentro dos Esbbats, a força e maturidade total de nossas capacidades mágicas.
Na Lua Negra transformamos, na Nova criamos, na Crescente colocamos em prática nossos objetivos e na Cheia eles são fortalecidos para decaírem na Minguante. Nesse momento a Deusa vira a grande Senhora, Mãe de todos os seres, é um período de grande magnetismo, todas as energias aumentam suas vibrações, as percepções sensoriais se tornam mais latentes, é um momento especial para qualquer pagão.
DECORAÇÃO E SINTONIZAÇÃO:
A Decoração do Esbath de lua cheia é também individual, sua cor normalmente é o branco ou o negro. Cores ligadas à força, poder e maturidade. Se quiser você pode utilizar outras cores.
Você deve espalhar por todo o local; símbolos, imagens ou objetos para onde você deseja enviar toda essa grande força que é gerada na lua Cheia. A decoração deve auxiliar em suas reflexões e no envio de suas energias para o objetivo da celebração.
A Sintonização deve seguir o padrão das anteriores e depois proceda à abertura do círculo e invocações como ensinado.
Cada Esbath corresponde a um aspecto das divindades, a Lua Cheia corresponde aos Deuses e Deusas Triplas, entretanto qualquer Divindade pode ser celebrada nesse momento.
Alguns exemplos de Deuses e Deusas Triplas são: Cerridwen, Innana, Athena, Ísis, Freya, Dionísio, Osíris, Cernnunos, Lugar e vários outros.
Na simbologia do Esbath, nesse momento a Deusa é Mãe, já amadurecida e começando a envelhecer. As Mães, humanas ou não, são abençoadas pela Deusa. Sendo assim, é normal reverenciar a família colocando fotos dos nossos pais e avós pelo altar, no caso daqueles que já partiram as fotos devem ir para o altar dos ancestrais.
MEDITAÇÕES:
As meditações são direcionadas ao fortalecimento dos projetos, a resolução dos problemas. Nesse momento meditamos que todos os nossos objetivos já foram concluídos e estão em seu ápice, em seu momento mais perfeito e especial.
Essa meditação também deve possuir uma reflexão para o nosso poder interno, devemos verificar o que ocorreu desde o Sabbat passado e organizar e equilibrar tudo, ampliando essas forças com o poder da lua cheia.
Podemos meditar sobre lendas ou histórias de famílias, de poder, de grandes acontecimentos.


5. LUA MINGUANTE – A Morte

A lua minguante representa o período de envelhecimento e morte de todos os seres e coisas. É natural as mulheres menstruarem na lua minguante, pois seu óvulo não fecundado morre e é descartado nesse período.
Na Lua Minguante, os projetos são ‘arquivados. Morrem para que possamos na lua negra iniciar todo o ciclo de análise, criação, expansão, fortalecimento e término novamente. Nesse momento a Deusa percorre os portais até o sub mundo, ela é a Senhora, a Anciã que em breve será Rainha das transformações. Esse é um período de grande transição, nervosismo e conflitos. As dúvidas são características muito presentes durante a lua minguante.
Assim como a Deusa percorre os portais entre os mundos, nós estamos no fim de um ciclo, finalizando por completo projetos e tendo a necessidade de começar a buscar por novos. É também um período de descanso, já que na Lua Cheia muita da energia foi despedida.
Proceda ao ritual de limpeza e purificação.
DECORAÇÃO E SINTONIZAÇÃO:
A Decoração do Esbath de lua minguante é, como as restantes, individual. Sua cor, normalmente é o marrom, vinho ou o negro, cores ligadas aos términos, à morte, ao envelhecimento. Se quiser você pode utilizar outras cores, desde que não sejam cores muito chamativas.
Você deve espalhar por todo o local símbolos, imagens ou objetos para onde você irá enviar as energias de término. A decoração deve auxiliar em suas reflexões e no envio de suas energias para o objetivo da celebração. A Sintonização segue os padrões anteriores e proceda depois à abertura do Círculo e invocações.
A Lua Minguante possui princípios muito similares aos da Lua Negra. Sendo assim os Deuses negros e os Deuses relacionados a términos são celebrados nesse momento. Alguns exemplos são: Ísis, Perséfone, Osíris, Hades e vários outros.
Na simbologia do Esbath, a Deusa é a Anciã, já amadurecida e pronta para a morte. Nesse momento o altar dos ancestrais deve receber maior atenção, caso alguém tenha falecido há pouco tempo, é comum pedir que essa pessoa seja encaminhada pelos Deuses para o País do verão de modo que não fiquem vagando pelo astral ou aprisionados no sub mundo.
Aqueles que se encontram entre a vida e a morte também devem receber atenção, esse é um bom período para trabalhar curas, já que apenas com a morte é possível a vida e vice-versa.
MEDITAÇÕES:
As meditações são direcionadas ao término dos projetos, à resolução dos problemas. Nesse momento meditamos para esquecer todos os nossos objetivos alcançados para que tenhamos a mente livre para novos projetos.
Essa meditação também deve possuir uma reflexão para o nosso poder interno, devemos verificar o que ocorreu desde o Sabbats passado e organizar e equilibrar tudo, eliminando todas as energias indesejadas.
Podemos meditar sobre lendas ou histórias de conquistas, finalização de construções ou artes, de mortes e afins.





Círculos e Invocações





Existem várias maneiras de se traçar um Círculo, você pode usar uma das mais simples:
1. Pegue a Varinha Mágica ou o Athame e vá até o Norte.
2. Visualize um raio, tipo laser, saindo da ponta do seu objeto escolhido.
3. Dê uma volta, devagar, no sentido horário, até chegar novamente ao Norte.
4. Então diga:
“Pelo poder da Deusa e do Deus, eu traço este Círculo Sagrado. Deste espaço nenhum mal sairá, e nele nenhum mal poderá entrar!”
Depois de traçar o Círculo, você deve invocar os Guardiões dos quatro Quadrantes, acendendo uma vela:
*      Vermelha - Quadrante: Leste, representa o nascer do Sol. Seu elemento é o AR.
*      Branca - Quadrante: Sul, representa o Sol do meio-dia. Seu elemento é o FOGO.
*      Azul - Quadrante: Oeste, representa o Crepúsculo. Seu elemento é a ÁGUA.
*      Preta - Quadrante: Norte, representa a meia-noite. Seu elemento é a TERRA.
Agora devem invocar-se a Deusa e o Deus: Vá até o centro do Círculo e faça as invocações, que podem ser as seguintes:
“Deusa graciosa, você é a Rainha dos Deuses; A Lâmpada da noite; A criadora de tudo que é selvagem e livre; Mãe das mulheres e dos homens; Amante do Deus e protetora de toda a Wicca; Desça, eu suplico; Com seu raio de força lunar, aqui, sobre o meu Círculo”
“Deus brilhante, você é o Rei dos Deuses; Senhor do Sol; Mestre de tudo que é selvagem e livre; Pai das mulheres e dos homens; Amante da Deusa e protetor de toda a Wicca; Desça, eu suplico; Com seu raio de força solar, aqui sobre o meu Círculo”
ABRINDO O CÍRCULO:
Começa então o Ritual de abertura do Círculo e cada participante agradece à Deusa por estarem presentes. Fazem as invocações da seguinte forma:
*      LESTE: “Salve os Guardiões das Torres do Leste. Venham juntar-se a nós neste Círculo, Poderes do Ar, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Nós vos saudamos!”
Todos os participantes assumem posições em forma de um Pentagrama.
*      SUL: “Salve os Guardiões das Torres do Sul. Venham juntar-se a nós neste Círculo, Poderes do Fogo, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Nós vos saudamos!”
*      NORTE: “Salve os Guardiões das Torres do Norte. Venham juntar-se a nós neste Círculo, Poderes da Terra, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Nós vos saudamos!”
*      OESTE: “Salve os Guardiões das Torres do Oeste. Venham juntar-se a nós neste Círculo, Poderes da Água, vinde! Vigiem este espaço sagrado. Nós vos saudamos!”
Durante a invocação todos permanecem em forma de Pentagrama.
A Alta Sacerdotisa, ou Sacerdote, desenha o Pentagrama de Invocação e o Ritual começa.
FECHANDO O CÍRCULO:
A Alta Sacerdotisa e o Sacerdote agradecem à Deusa e ao Deus por terem estado presentes, e aos Elementos.
Cada pessoa volta ao seu lugar e diz:
*      LESTE: “Salve os Guardiães das Torres do Leste. Poderes do Ar, nós agradecemos sua presença aqui, como guardiães no nosso Círculo. Vão em paz, ó grandes Guardiões do Leste, com nossas bênçãos e nosso agradecimento. Obrigado e voltem sempre!”
A despedida é repetida para todos os outros quadrantes: Oeste, Norte e Sul.
O pentagrama é sempre a posição assumida pelos participantes.
A Alta Sacerdotisa, desenha o Pentagrama de expulsão e mais uma vez agradece, e só então se fecha o Círculo com o Athame de novo, dizendo três vezes:
“O CÍRCULO SE DESFAZ, MAS ELE NUNCA SE ROMPE”
Ainda em posição, faça uma meditação e visualize, o Círculo em tons de azul, subindo em direção aos Deuses.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Energias



ENTENDENDO AS ENERGIAS:
É muito importante saber que o exterior (ambientes onde vive mais tempo) reflete como anda o seu interior e possui grande influência sobre você.
Normalmente quando entramos em um local escuro, sujo, abafado ou desorganizado, ficamos cansados e irritados, isso mostra a influência do ambiente sobre o nosso comportamento e humor, ou seja, sobre nossas energias.
Energeticamente falando, tudo que acontece em um local gera pequenas ondas que são absorvidas pelas estruturas do local e ficam registradas. Essas “sobras” energéticas normalmente ficam acumuladas em locais de difícil acesso, onde raramente as energias são movimentadas, e lá acabam se fixando e aumentando cada vez mais, como se fossem um grande acumulo de poeira.
PRIMEIRO PASSO – FAXINA
Energia saudável é energia em movimento! Tenha sempre essa frase em mente. Para iniciar qualquer atividade de purificação energética, precisamos desprender as energias dos cômodos de nossa residência. Muitas pessoas afirmam não ter ânimo para uma boa faxina, isso ocorre porque elas estão pressas nas teias desse agregado energético presente nas coisas velhas e desorganizadas.
A eliminação desses “laços” permite uma profunda reciclagem mental que favorece potencialmente a eliminação de desequilíbrios interiores.
“Assim como acima é abaixo, como é dentro é fora” tal axioma demonstra como a eliminação da bagunça exterior favorece o trabalho interior.
Primeiro trate de jogar fora o que tem de velho, quebrado ou inútil e faça uma limpeza geral à casa, depois começa a faxina mais profunda: Separe alguns dias para limpar e organizar um cômodo por vez. Limpe gaveta por gaveta, armário por armário, organize, sacuda, olhe para cada coisa (roupa, utensílio…) e retire (venda ou doe) o que já não utiliza mais. Troque, recicle! Energia em movimento lembra!? Além disso, você vai ganhar espaço, talvez um dinheirinho com a venda, e vai ganhar energia pois tudo que possuímos absorve nossas energias, coisas que não usamos há muito tempo só estão servindo para nos deixar mais cansados e esgotados, já que não possuem nenhuma outra utilidade. Um bom bruxo (a) sabe que tudo à sua volta precisa estar em constante movimento, pois isso lhe dá força e controle sobre suas energias.
Tendo executado essa limpeza por todos os locais, sua casa está completamente organizada e renovada, cada cômodo está mais aconchegante e perfumado, mantenha-os sempre assim e caso perceba alguns tipos de desorganização faça esse trabalho novamente.
Quando moramos com outras pessoas é importante pedir que ao menos essa parte física seja feita em toda a residência, pois isso fará um bem não só do ponto de vista energético mais também na saúde e bem-estar de todos os moradores.

SEGUNDO PASSO – PREPARAÇÃO
Antes de fazer qualquer purificação é necessário preparar o seu corpo e a sua mente, afinal estaremos mexendo com energias. Os principais pontos são:
• É necessário estar com a saúde em dia, sem dores, machucados, inchaços ou hematomas, pois além do grande gasto de energia vital, o desequilíbrio de nossa saúde pode atrair as más energias que estão sendo liberadas. (Mulheres grávidas ou em período menstrual não devem fazer purificações).
• Ter total autonomia para agir no ambiente. Não podemos trabalhar energeticamente num local onde não há permissão para isso, logo, se você mora com alguém peça autorização para mexer nos quartos ou em qualquer área que seja necessário pedir para purificar. Caso não possa trabalhar em toda a residência ou espaço faça a purificação somente onde pode, como no seu quarto.
• É importantíssimo estar animado e disposto, limpo, cheiroso e confiante nas suas capacidades energéticas. Não faça nada sem confiança ou estando sujo, pois isso atrai más energias.
• Algumas residências podem ter ficado tanto tempo sem purificações que acabaram formando ou atraindo entidades para o local. Isso é perceptível quando a casa é muito fria, faz barulhos estranhos, causa medo ou desconforto, principalmente durante a noite, e acima de tudo quando alguém vê ou escuta coisas estranhas, como sombras e espíritos. Quando existe a possibilidade de existir entidades no lar, recomenda-se que solicitem a ajuda de alguém mais experiente para executar a purificação, caso isso não seja possível é preciso trabalhar um banimento e escudo energético antes de executar a purificação.
• Trabalhe sozinho (a) e só aceite ajuda caso as pessoas também saibam o que está sendo feito.
• Trabalhe confortavelmente, sem brincos, anéis, relógios e demais acessórios (caso use um amuleto pode continuar usando). Se possível trabalhe em total silêncio, descalço (a) e com roupas largas.
• Jogue água no rosto para despertar a sensibilidade, esfregue as mãos enquanto vai as lavando, pule, relaxe o corpo.
• Caso tenha animais, guarde seus potinhos de comida e os sacos de ração em armários durante o período da purificação. Afaste os bichinhos dos locais para onde você for enviar as energias desprendidas com a purificação. Guarde também os alimentos da cozinha, coloque-os nos armários ou na geladeira.
• Escolha um local (porta ou janela) para direcionar a energia que está desprendendo. Nesse local coloque um copo ou jarra (preferencialmente de plástico ou madeira) cheio de água com um punhado de sal grosso.
• Coloque todos os itens que vai precisar em um local de fácil acesso e próximo a todos os cômodos, lá mentalize um globo de força e crie um ponto de poder. Normalmente todas as residências possuem um centro de poder localizado no espaço onde é possível enxergar a maior quantidade de cômodos ou áreas do lar.
• Por fim, tenha certeza que está tudo limpo e organizado, esfregue as mãos para ativá-las, faça uma pequena mentalização de seus objetivo e analise como toda essa reciclagem da sua residência vai favorecer e mudar a sua vida, a seguir purifique a casa: Peça primeiro proteção aos deuses.

TERCEIRO PASSO – A PURIFICAÇÃO
Agora se inicia o ritual, você vai precisar de incenso de purificação, uma vassoura, sal grosso, um outro incenso, com aroma de sua preferência ou um aromatizante de ambientes e um sino.
Comece dos fundos da casa para a parte da frente. Em cada cômodo toque o sino por todo o local, principalmente nos cantos e passe a mão pelas paredes, objetos e portas como se estivesse puxando as energias presas nesses locais. Feito isso passe o incenso de purificação por toda a área.
Com a vassoura em mãos leve a fumaça e energia para fora da casa, faça isso, cômodo por cômodo e direcione todas as energias para a porta ou janela onde você colocou a jarra com água. Pegue nessa jarra, mentalize que toda energia que passou na água foi e está sendo purificada. Depois jogue o líquido no vaso sanitário, feche a tampa e dê descarga. Peça à Deusa que receba em seu útero todas as energias que você repeliu do seu lar. Pegue o sal grosso jogue nos cantos de cada cômodo e retire somente no outro dia.
Faça uma Oração e peça aos Deuses e a seus guardiães que protejam e purifiquem sua casa constantemente.
Dicas:
• Não deixe pessoas negativas entrarem em sua casa. Quando não for possível barrar tais visitas, faça uma purificação simples com incenso e mentalização por todo o local onde a pessoa passou.
• Tenha sempre uma Chave Mágica ou uma Garrafa de Bruxa para absorção e proteção nos principais cômodos onde as visitas ficam.
• Deixe sempre a tampa do vaso sanitário abaixada.
• Tenha sinos dos ventos nos quadrantes da casa.
• Coloque uma ferradura com a abertura virada para cima no topo central da porta de entrada.
• Caso saiba fazer Mandalas de proteção use uma na porta de entrada.