"Origens da Wicca"

A Religão Wiccaniana é formada de várias tradições como a Gardneriana, Alexandrina, Diânica, Faery Wicca, Wicca, Saxônica, Celtica e outros, cada qual com suas peculiaridades e maneiras, atendendo assim as necessidades da grande variedade de temperamentos que existem entre as pessoas.

Várias dessas tradições foram formadas e introduzidas nos anos 60, e, embora seus rituais, costumes, ciclos místicos e simbolismos possam ser diferentes uns dos outros, todas se apoiam nos princípios comuns da Lei da Arte.

O dogma (leia-se aqui modo de pensar comum)principal da Arte Wicca é o Conselho Wiccaniano,um código moral simples e benevolente mas de grande aceitação e beleza:

" FAZE O QUE TU QUERES, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUES NINGUÉM"


Bem vindos, ao mundo da Magia!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

OS CELTAS



Olá amigos.
Hoje, falarei um pouco a respeito do povo Celta, povo da qual surgiu a minha tradição na bruxaria. Falarei um pouco sobre os mistérios que cercam sua historia, crenças e costumes.
Uma das coisas das quais temos certeza, é que o povo Celta era na verdade uma grande mistura de etnias pertencentes a várias tribos, por isso se explica a grande diversidade de costumes de seu povo. Tinhamos por exemplo os Celtas romanizados e os Celtas germanizados devido ao contato que tiveram com esses grupos.
Observando tais fatos, fica claro que os Celtas formaram uma fusão sucessiva de cultura e etnias o que permitiu para a criação de uma riquíssima mitologia, o que nos assegurou um rico material de pesquisa e estudo nos dias atuais.
Mas a história não define com precisão se os Celtas foram ou não um dos primeiros povos a habitar o continente europeu. Sabe-se apenas que boa parte da Europa tem em sua história uma herança celta.
Atualmente estuda-se a formação de dois grandes grupos de cultura céltica que podem ser identificados genericamente como “celtas continentais” e “celtas insulares”. Sendo que no primeiro grupo vemos os primeiros focos de imigração partindo da Europa central em direção ao que corresponde ao oeste e sul do Rio Danúbio para povoar o continente europeu. E mais tarde, vemos um grupo saindo da Península Ibérica rumo ao litoral Atlântico e as ilhas britânicas.
Os Celtas que conseguiram alcançar as ilhas britâncias isolaram-se dos demais e ajudaram a formar alguns povos, como os irlandeses e escoceses. Hoje busca-se recuperar essa identidade criada pelo povo Celta, mas é um trabalho que ainda levará anos para ser finalizado, se é que um dia será – era um costume agregar costumes, culturas e evoluir a partir disso, talvez por isso exista o mito acerca desse povo que era politeísta e com base em estudos, podemos verificar que eles acreditavam em inúmeros Deuses, os quais veneravam em rituais e cultos realizados junto a natureza.
A sociedade celta era centrada na unidade familiar (ou clann) e tribal. Sendo que, o tribal era o agrupamento de diversas famílias, que habitavam o mesmo espaço e viviam sob a orientação de um príncipe local, ou chefe. A organização céltica assemelhava-se em muitos pontos a organização feudal, pois possuía estratos sociais bem definidos e as tribos (ou, na Idade Média, feudos) não estavam subordinados diretamente a um governo central e forte. As tribos celtas eram autocéfalas, sendo unidas somente pelo idioma, religião e costumes.
Homens e mulheres eram tratados de forma igualitária. Em assuntos de interesse de toda tribo, as mulheres tinham o mesmo poder opinativo que os homens. Muitos estudiosos sugerem que este comportamento provenha de uma cultura com forte reverência a mulher, na figura da Deusa-Mãe. O povo celta era extremamente ligado a religião, sendo que esta jamais foi separada da política, da arte ou de qualquer outro campo da vida céltica, e foi exatamente a religião que fez dos celtas um povo consciente da importância feminina na sociedade.
A vida celta era centrada em um ambiente rural, sem grandes centros urbanos como Roma. A própria economia baseava-se na agricultura e no pastoreio, sendo que o comércio também tinha grande importância.
A vida cotidiana, atualmente, tem sido objeto de vários estudos. Escavações arqueológicas acabaram revelando aldeias com grande grau de conservação, possibilitando uma reprodução mais fidedigna do dia-a-dia celta.
Sabemos  que viviam em aldeias de orientação campestre, e descobertas arqueológicas revelam que viviam de maneira simplória em casas de madeira, argila e até pedra. Mas com grande preocupação no que se refere à decoração e ornamentação. Eram exímios no trabalho com metais, tanto que as peças e utensílios confeccionados pelos celtas circulavam em todo a Europa Ocidental. A caldeiraria é um notável exemplo da eminência céltica na metalurgia.
Mesmo cidadãos comuns mantinham em suas casas um número razoável de utensílios, como armas, foices, facões, enxadas e até peças ornamentais.
Sobre os hábitos alimentares, os cereais e as frutas eram comuns no cardápio celta, além da carne, fruto da caça. Sabe-se que eles consumiam o Hidromel, uma bebida alcoólica bastante antiga da espécie do vinho e, como o próprio nome sugere, era obtida através da mistura do mel e da água.
Os hábitos funerários, pelas evidências arqueológicas, indicam uma forte influência dos povos circunvizinhos. Aristocratas eram enterrados com diversos pertences cuidadosamente trabalhados, entre eles vasos, armas e outros. Era comum o morto ornar uma espécie de gargantilha de valor bastante significativo, chamada torqui. Esse tipo de colar era bastante peculiar da cultura celta, possuía forma tubular com desenhos de espirais concêntricos. Assim como em outras culturas, os ornamentos diziam muito sobre o morto. Os torquis de ouro, por exemplo, indicavam que o corpo sepultado era certamente um aristocrata.

Religião



Os celtas exaltavam as forças telúricas expressas nos ritos propiciatórios. A natureza era a expressão máxima da Deusa Mãe. A divindade máxima era feminina, a Deusa Mãe, cuja manifestação era a própria natureza e por isso a sociedade celta embora não fosse matriarcal mesmo assim a mulher era soberana no domínio das forças da natureza.  A religião celta era politeísta com características animistas, sendo os ritos quase sempre realizados ao ar livre. Suspeita-se que algumas das suas cerimônias envolviam sacrifícios humanos. O calendário anual possuía várias festas místicas, como o Imbolc e o Belthane, assim como celebrações dos equinócios e solstícios.
Embora se saiba que os celtas adoravam um grande número de divindades, do seu culto hoje pouco se conhece para além de alguns dos nomes. Tendo um fundo animista, a religião celta venerava múltiplas divindades associadas a atividades, fenômenos da natureza e coisas. Entre as divindades contavam-se Tailtiu e Macha, as deusas da natureza, e Epona, a deusa dos cavalos. Entre as divindades masculinas incluíam-se deuses como Goibiniu, o fabricante de cerveja, e Tan Hill, a divindade do fogo. O escritor romano Lucano faz menções a vários deuses celtas, como Taranis, Teutates e Esus, que, curiosamente, não parecem ter sido amplamente adorados ou relevantes.
Algumas divindades eram variantes de outras, refletindo a estrutura tribal e clânica dos povos celtas. A esta complexidade veio juntar-se a plêiade de divindades romanas, criando novas formas e designações. É nesse contexto que a deusa galo-romana dos cavalos, Epona, parece ser uma variante da deusa Rhiannon, adorada em Gales, ou ainda Macha, que era adorada na região do Ulster.
As crenças religiosa dos celtas também originaram muitos dos mitos europeus. Entre os mais conhecidos está o mito de Cernunnos, também chamado de Slough Feg ou Cornífero na forma latinizada, comprovadamente um dos mitos mais antigos da Europa ocidental, mas do qual pouco se conhece.
Com a assimilação no Roma, os deuses celtas perderam as suas características originais e passaram a ser identificados com as correspondentes divindades romanas. Posteriormente, com a ascensão do Cristianismo, a Velha Religião foi sendo gradualmente abandonada, sem nunca ter sido totalmente extinta, estando ainda hoje presente em muitos dos cultos de santos e nas crenças populares assimilados no cristianismo.
Com a crescente secularização da sociedade europeia, surgiram movimentos neo-pagãos pouco expressivos, que buscam a adaptação aos novos tempos das crenças do paganismo antigo, sendo alguns dos principais representantes a wicca e os neo-druidas, que embora contenham alguns elementos celtas, não são célticos, nem representam a cultura do povo celta.
OBSERVAÇÃO: A wicca tem sua origem na obra de ocultistas do século XX, como Gerald Brousseau Gardner e Aleister Crowley. Já o neo-druidismo não tem uma fonte única, sendo uma tentativa de reconstruir o druidismo da Antiguidade, tendo sua estruturação sido iniciada em sociedades secretas da Grã-Bretanha a partir do século XVIII.

MITOLOGIA

Consideram-se três as fontes principais sobre a mitologia celta, os autores greco-romanos, a arqueologia, e os documentos britânicos e irlandeses.
São riquíssimas as narrativas mitológicas celtas, principalmente as transmitidas oralmente em forma de poema, como "O Roubo de Gado em Cooley". Nesta, o herói irlandês Cú Chulainn enfrenta as forças da rainha Maeve para defender o seu condado. Outra narrativa, do Livro das Invasões (Lebor Gabala Erren), conta a lenda dos filhos de Míle Espáine e o seu trajecto até chegarem à Irlanda.
Outros legados dos celtas são as histórias do Ciclo do Rei Artur da Inglaterra e relatos míticos dos quais se originaram os contos de fadas, como, por exemplo, Chapeuzinho Vermelho (onde a menina representa o Sol devorado pela noite do inverno, ou seja, o lobo).

Um comentário:

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